eae ;D
O post de hoje é meio triste, mas, relevem por favor.
Hoje, em uma conversa informal na cozinha entre minha mãe, minha irmã e eu, chegamos em um assunto que, pra elas foi como qualquer outro, mas, pra mim, pesou um pouco: Meu pai.
Meu pai saiu de casa eu tinha 6 anos de idade, mais ou menos.
às vezes passava 6 ou 8 meses pra vim em casa nos ver, ou, pra nos buscar pra passar uma semaninha com ele…
e aos poucos, ele ia se distanciando cada vez mais.
Até que há alguns anos (cerca de 2 ou 3, se não me engano), ele voltou a morar próximo a nós…
Recebi essa notícia com alegria, lógico. Quem não quer ficar próximo ao pai?
Mas, pra quem pensava que eu o veria com frequencia, se enganou ;s
Meu pai foi morar ao lado do meu tio, e por incrível que pareça, eu ia pra lá passar o FDS na casa do meu tio e não do meu pai.
Talvez eu não me sentisse bem lá, não tinha a intimidade com meu pai que eu gostaria e que geralmente os pais tem com seus filhos.
Isso me entristece um pouco.
Falar do meu pai mexe com uma parte da minha história que não me deixa muito feliz…
E hoje, notei que meu pai não faz tanta falta, infelizmente…
Há muito tempo (meses) que não vejo meu pai, porém, não me acho culpado.
Eu me acostumei com a ausência dele, e creio que isso não mude mais.
Eu queria sentir falta do meu pai, ter a intimidade com ele que eu tenho com outros parentes mais distantes, mas, não tem como.
Infelizmente, meu pai não é mais protagonista na minha vida.
Com o tempo, cada vez mais ele se tornou um coadjuvante.
É triste, mas é real.
Shalom :*